Ciência ou pseudociência?
Home Blog psicanalise Ciência ou pseudociência?No livro “Que bobagem! Pseudociências e outros absurdos que não merecem ser levados a sério”, a microbiologista Natália Pasternak e o jornalista Carlos Orsi reúnem estudos recentes sobre astrologia, homeopatia, acupuntura, discos voadores e outros temas. Entre eles, a psicanálise.
O objetivo é argumentar que nenhum desses conhecimentos é científico. A abordagem gerou uma repercussão negativa. Em relação à psicanálise, não foi diferente, ainda que questionamentos não sejam novidade. Mesmo sendo lastreada em instituições de renome, acadêmicos de carreira e um amplo repertório de estudos, a área é alvo de contestações desde sua fundação no final do século 19.
O jornalista Felipe Blumen, do jornal digital ‘Nexo’, conversou com diversos estudiosos, entre eles o médico e psicanalista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo – SBPSP, Luiz Carlos Junqueira Filho, para entender os métodos da prática psicanalítica, que lida com a complexidade das emoções e relações humanas.
A reportagem conta um pouco da história da psicanálise, explica a metodologia usada e fala sobre o papel da prática ao lidar com a complexidade das emoções e relações humanas.
“Há uma série de metodologias científicas que a psicanálise usa perfeitamente: nada deve ser tomado como certo, tudo deve ser colocado no seu devido contexto, tudo tem que ser checado na medida do possível”, explicou Junqueira ao Nexo. Esse “possível” se refere ao contato entre analista e pessoa analisada. É a partir das interpretações do primeiro e das respostas do segundo que vai se construindo o método psicanalítico – que, segundo Junqueira, é empírico.
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Imagem: Sigmund Freud, em 1929.
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